segunda-feira, 13 de maio de 2013

Curiosidades da Guerreira Mônica, a mãe do teólogo Agostinho de Hipona


A Guerreira Mônica, mãe de Agostinho, nascida em 331 d.C., em Tagaste, na África.

Encontramos as seguintes curiosidades, entre elas, grandes qualidades de uma mãe:



    Lutava sempre pela pureza da fé e  pela santidade de  vida;

2. Grande foi a sua caridade  para com os pobres;
  
3. Sabendo que era difícil conservar-se na graça de Deus, evitava  os divertimentos profanos, fugia das ocasiões perigosas e desprezava as  exigências e extravagâncias da moda; 

4. Os pais casaram-na  com um cidadão de  Tagaste (sua cidade natal), na África, de nome Patrício, que era filho de  família ilustre, mas pobre, pagão e  homem de sentimentos  rudes. O caráter  indômito (alguém que não se deixa vencer, indomável) e violento do marido era para a esposa uma fonte de sofrimentos e  provações,  as mais duras; 

5. Longe de  se  queixar ou prestar ouvido às más línguas, que procuravam semear-lhe discórdias  no lar, Mônica defendia o marido e não tolerava que o difamassem em sua presença. Deus recompensou esta dedicação, tendo Mônica a satisfação de ver a conversão do marido;

6. Mônica teve dois filhos, Agostinho e Navígio e uma filha Perpétua,  que se fez  religiosa.  O mais velho, Agostinho,  causou grandes amarguras  à mãe, até que enfim,  pela conversão e completa  mudança de vida, se lhe tornou uma  glória;

7. Mônica procurou acompanhar seu filho problemático em sua jornada pela busca de conhecimento e  teve o consolo de ouvir de Ambrósio, que o filho já se tinha convertido. Em 387 Agostinho, o filho dele Adeodato e  o amigo Alípio receberam o Batismo; 

8. Agostinho quando resolveu voltar com a mãe para a África, chegando a Ostia, disse-lhe ela:  "Vendo-te hoje cristão, nada mais me resta a  fazer neste mundo".  Caiu em uma doença grave e morreu, tendo alcançado a  idade de 56 anos;

9.  Antes de falecer em Ostia Tiberina – porto de Roma, a mesma em sua sabedoria, relatou ao filho não ter a necessidade de levar o corpo da mesma para ser velado e enterrado em sua cidade natal, mas poderia ali mesmo depositá-la, pois no dia da vinda de Cristo, Ele em sua onisciência a encontraria ali para levá-la junto com Ele;

O Papa  Alexandre III colocou o  nome de Santa Mônica entre Santos da  Igreja Católica. Sob o pontificado de Martinho V (1430) foi o  corpo de Santa Mônica transportado para  Roma e  depositado na Igreja de Santo Agostinho.

“Realmente, existia algo pelo qual eu desejava permanecer um pouco mais nessa vida; era que eu pudesse ver você como um cristão antes de morrer. O meu Deus cumpriu este desejo mais que abundantemente, de tal forma que agora eu o vejo como seu servo e estimulado por toda felicidade terrena. Que mais tenho a fazer aqui?” Mônica (Conf. IX, 10, 26; LCC, 7, 194).

Uma bela história de uma fervorosa mãe! Exemplar!




Fonte: reformandome.blogspot.com.br


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