Curiosidades da Guerreira Mônica, a mãe do teólogo Agostinho de Hipona
A Guerreira Mônica, mãe de Agostinho, nascida em 331 d.C., em Tagaste, na África.
Encontramos as seguintes curiosidades, entre elas, grandes qualidades de uma mãe:
Lutava sempre pela pureza da fé
e pela santidade de vida;
2. Grande foi a sua
caridade para com os pobres;
3. Sabendo que era
difícil conservar-se na graça de Deus, evitava os divertimentos profanos,
fugia das ocasiões perigosas e desprezava as exigências e extravagâncias
da moda;
4. Os pais
casaram-na com um cidadão de Tagaste (sua cidade natal), na África,
de nome Patrício, que era filho de família ilustre, mas pobre, pagão
e homem de sentimentos rudes. O caráter indômito (alguém que não se deixa vencer, indomável) e violento
do marido era para a esposa uma fonte de sofrimentos e provações,
as mais duras;
5. Longe de
se queixar ou prestar ouvido às más línguas, que procuravam semear-lhe
discórdias no lar, Mônica defendia o marido e não tolerava que o
difamassem em sua presença. Deus recompensou esta dedicação, tendo Mônica a satisfação de ver a conversão do marido;
7. Mônica procurou
acompanhar seu filho problemático em sua jornada pela busca de conhecimento
e teve o consolo de ouvir de Ambrósio, que o filho já se tinha
convertido. Em 387 Agostinho, o filho dele Adeodato e o amigo Alípio
receberam o Batismo;
8. Agostinho quando
resolveu voltar com a mãe para a África, chegando a Ostia, disse-lhe ela:
"Vendo-te hoje cristão, nada mais me resta a fazer neste
mundo". Caiu em uma doença grave e morreu, tendo alcançado a
idade de 56 anos;
9. Antes de falecer em
Ostia Tiberina – porto de Roma, a mesma em sua sabedoria, relatou ao filho não
ter a necessidade de levar o corpo da mesma para ser velado e enterrado em sua
cidade natal, mas poderia ali mesmo depositá-la, pois no dia da vinda de
Cristo, Ele em sua onisciência a encontraria ali para levá-la junto com Ele;
O Papa Alexandre III colocou o nome de Santa Mônica entre Santos da Igreja Católica. Sob o pontificado de Martinho V (1430) foi o corpo de Santa Mônica transportado para Roma e depositado na Igreja de Santo Agostinho.
“Realmente, existia algo pelo qual eu desejava permanecer um pouco mais
nessa vida; era que eu pudesse ver você como um cristão antes de morrer. O meu
Deus cumpriu este desejo mais que abundantemente, de tal forma que agora eu o
vejo como seu servo e estimulado por toda felicidade terrena. Que mais tenho a
fazer aqui?” Mônica (Conf. IX, 10, 26; LCC, 7, 194).
Uma bela história de uma fervorosa mãe! Exemplar!
Fonte: reformandome.blogspot.com.br