terça-feira, 11 de setembro de 2012

Gênesis Capítulo 24 Parte II

"...Em nossos dias, alguns tem considerado como prova de espiritualidade as “obras” do Espírito Santo e até “oram” para o Espírito Santo, outros passam o olhar para o próprio coração e centram-se em si mesmo e em suas “realizações para Deus”, mas desejo aqui deixar bem claro que isto é a maior prova de que isto, não vem do Espírito Santo, pois todo o Seu bendito trabalho se concentra em focar no Senhor Jesus e exaltar o Senhor Jesus e falar acerca do Senhor Jesus ... “Ele receberá do que é meu e vo-lo há de anunciar”. 


Gen.24:34a49 -  O testemunho do servo do Senhor – Vemos aqui, também de forma tipológica, como deve ser a apresentação do evangelho, como se deve apresentar O Noivo para que desperte o interesse da noiva: O servo de Abraão levou o testemunho dizendo (versos 34a36) ........: “Eu sou o servo de Abraão.E o SENHOR abençoou muito o meu senhor, de maneira que foi engrandecido, e deu-lhe ovelhas e vacas, e prata e ouro, e servos e servas, e camelos e jumentos. E Sara, a mulher do meu senhor, deu à luz um filho a meu senhor depois da sua velhice, e ele deu-lhe tudo quanto tem”. O servo fala e revela acerca do pai e do filho. Ele explica que o filho é o “Unigênito do Pai” e é o objeto do amor do pai e que tudo o que pertence ao pai pertence ao filho. 
Gênesis Capítulo 24 Parte I

"...nada pode ser mais terrível para a Igreja do que abandonar a centralidade da pessoa de Cristo em seu cronograma semanal e passar a adotar os costumes e hábitos em voga no mundo que rejeitou o Senhor!" 

Rebeca, figura da Igreja


Gn.24:1a4 – Devemos observar a ligação deste capítulo com os dois anteriores.No capítulo 22 vemos Isaque ser oferecido em sacrifício e, em figura ser “recobrado dos mortos”, no 23 vemos Sara ser posta de lado findando sua vida. No capítulo 24 vemos “o servo” de Abraão indo buscar uma noiva para seu filho que, em figura, havia sido sacrificado. Será que não podemos ver aqui uma perfeita alegoria da ação do Espírito Santo chamando e edificando a “Noiva do Cordeiro”, a Igreja do Senhor Jesus? 

Assim, podemos fazer uma tipologia do Velho com o Novo Testamento, da seguinte forma: rejeição e morte de Cristo, Israel é posto de lado (Sara), a chamada da Igreja, dentre os gentios. “A parede de separação que estava no meio” tinha que ser derrubada (Ef.2:14) antes que o “novo homem” pudesse ser criado. É bom compreendermos isso para entender o lugar que a Igreja ocupa nos Caminhos de Deus. Enquanto a dispensação judaica durasse havia a mais estrita separação entre judeus e gentios e por isso a ideia de serem ambos unidos num “novo homem” (Igreja) estava longe da ideia de um judeu. Os judeus se consideravam em superioridade em relação aos gentios, de forma que para eles os gentios eram gente impura com os quais eles jamais poderiam estar unidos (Atos 10:28).