segunda-feira, 16 de junho de 2014

Êxodo Capítulo 18                                     

"...Moisés escolheu e preparou ministros da Palavra e não terapeutas tagarelas para entreter células aduladoras de ego".

Chegamos ao fim de uma parte verdadeiramente notável do livro de Êxodo e vimos que o Senhor, pela Sua Graça, visitou e redimiu o Seu povo, tirando-o da terra do Egito, livrando-o da mão de Faraó e depois da mão de Amaleque. Vimos no maná um símbolo de Cristo descendo do céu; e na rocha uma figura de Cristo ferido pelo Seu povo; e na água que brotava da rocha, um símbolo do Espírito Santo. Então segue-se, em ordem notável e formosa, uma figura da glória vindoura, dividida nas suas três partes principais, a saber: Os judeus, os gentios e a Igreja de Deus.

Quando Moisés foi rejeitado pelos seus irmãos judeus e fugiu para o deserto, ele, posto de parte, foi favorecido com uma noiva – a companheira de sua rejeição. Vemos que ela era gentia, da terra de Midiã e que chegou a ver Moisés assim: “Tu és para mim esposo sanguinário”(Êx.4:25). Isto é, precisamente, o que Cristo é para a Igreja. A sua união com Ele é baseada na morte e ressurreição; ela é chamada a comunhão dos Seus sofrimentos (Fil.1:29). É, como sabemos, durante a época da incredulidade de Israel, e da rejeição de Cristo, que a Igreja é formada; e quando estiver completa, segundo os desígnios de Deus, e houver entrado nela a plenitude dos gentios (Rm11:15), Israel entrará outra vez em cena. Assim foi com Zípora em relação à Israel. Moisés enviara-a para junto de seu sogro durante o perigo de sua missão junto de Israel; e logo que este saiu com o povo inteiramente livre, lemos que: