quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Eles Viram o Inferno- Dr. Maurice Rawlings

Consciência Cósmica

Era uma noite gelada de inverno quando fui ao encontro de Bob Kovalesky (nome fictício). Um vento muito forte, vindo da direção do Lago Ontário, assobiava balançando as árvores escuras, penetrava em meus osssos e me empurrava enquanto eu percorria o caminho lajeado rumo a uma casa imensa em estilo georgiano. Bati à porta e a figura enorme de um homem surgiu sob as luzes da varanda. Tinha rosto quadrado e olhos castanhos azulados que lançavam chispas paranóicas em minha direção. Sem dizer nada, fez um gesto para eu entrar e fechou a porta contra o vento. Acompanhei-o até uma sala de estar atapetada. 

Bob trajava roupas quentes para o ambiente - camisa branca de mangas compridas, mostrando sinais de transpiração embaixo dos braços, calça cinza amarrotada e sapatos surrados de uso doméstico. A sala estava bastante aquecida, mas Bob Kovalesky sentia frio e tremia, demonstrando medo no olhar - o olhar assustado de um homem com aparência de 70 anos de idade e não de 40 como era seu caso. 

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Descontaminem-se! - Steve Gallagher

"Aquele que verdadeiramente foi salvo reconhece o poder influenciador de uma má companhia. Evita, portanto, consistentemente, os relacionamentos nocivos, vivendo apenas para o Reino do Céu, não se deixando dominar pelos encantos do mundo e seus encantadores".


Paulo, visando o mundanismo que havia em meio aos crentes, levanta as seguintes perguntas: 
- Uma filha da Luz deve se casar com um filho das trevas?
- Um homem governado pelos princípios do Céu deve submeter-se ao jugo de, no tocante a negócios, estabelecer alianças com alguém estritamente fiel ao sistema do mundo?
- Os cristãos devem ter laços de irmandade com os ímpios?
A resposta a todas estas perguntas é um enfático NÃO!, como bem exortara Paulo aos coríntios: "Não se deixem enganar: as más companhias corrompem os bons costumes" (ICoríntios 15:33).

Aquele que verdadeiramente foi salvo reconhece o poder influenciador de uma má companhia. Evita, portanto, consistentemente, os relacionamentos nocivos, vivendo apenas para o Reino do Céu, não se deixando dominar pelos encantos do mundo e seus encantadores. Ele "...não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores" (Salmo 1:1), pois sabe que está sujeito a tais influências. Esta é a vida separada de um verdadeiro cristão. Esta é a força motriz do mandamento: todos os relacionamentos de "jugo desigual" precisam acabar.