quinta-feira, 25 de abril de 2013

São poucos os que se salvam?

por Irmão Acyr


"Nós barateamos o evangelho quando o retratamos apenas como algo que nos liberta da tristeza, do medo, da culpa e de outras necessidades pessoais, ao invés de apresentá-lo como uma força que nos liberta da ira vindoura".


Lucas13:23- E disse-lhe um: Senhor, são poucos os que se salvam?
Queridos irmãos, lendo o capítulo 13 de Lucas, eu me deparei com esta intrigante pergunta feita por um homem, em meio a uma multidão que estava ouvindo os ensinamentos do Senhor Jesus. Que resposta você acha que Jesus deu a esta pergunta? Que resposta você daria? Talvez você já tenha ouvido, muitas vezes, nas igrejas evangélicas aqueles apelos com fundo musical carregados de emocionalismo, em que o pregador após uma longa prédica acerca do amor e da bondade de Cristo, passa a discorrer uma longa lista de mazelas e sofrimentos comuns a todos os ouvintes, sondando se você também não se enquadraria entre os sofredores e, então, pergunta: Quem tem este ou aquele problema? Mãos ao alto (por não ser um assalto, levante apenas uma das mãos). Seu casamento, suas finanças, seus relacionamentos, sua empresa está de mal a pior? Aceite Jesus e ele resolverá tudo, e também, de quebra, te salvará do inferno!
Baseados em sermões como este, com finais tão felizes e empolgantes, com tantos benefícios neste mundo, seria muito previsível a resposta dada pelo Senhor àquela pergunta feita pelo homem na multidão: São poucos os que se salvam? Afinal, com uma proposta como esta, quem recusaria?

terça-feira, 23 de abril de 2013

Missa, a Primeira Manifestação de Teatro no Culto

Por Irmão Acyr


Não farás para ti imagem de escultura, não te ENCURVARÁS a elas nem as SERVIRÁS. 
Êxodo 20:4-5

Investigando acerca dos modelos de culto a Deus que foram estabelecidos na história da Igreja, encontrei este pequeno texto que descreve, na visão católica, o que eles consideram como modelo de culto perfeito a Deus, pois encena de forma teatral o sacrifício do calvário, e acreditam sinceramente, que estão novamente matando o Senhor Jesus, não crendo na expiação que uma vez foi feita para todo o sempre, como ensina a Bíblia: “Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio; De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo” (Hb 9:25,26).

A este culto em forma de teatro, os católicos denominam missa, de forma contrária aos conselhos Neotestamentários que dizem: “Uns tem salmos, outro doutrina, este revelação, aquele outra língua, e ainda outro, interpretação” (ICor.14:26). Os católicos criaram, então, um modelo de culto que valoriza o visual e que, ao invés de explicar as Escrituras, orarem com os Salmos, interpretar as Escrituras nas linguas de todos os povos evangelizados e alcançados pela Igreja, ele realizavam suas missas em Latim, não tinham nenhuma preocupação com o ensino Bíblico e diziam que o teatro da missa ensinava por cenas e imagens e ainda possuía uma realidade transcendente, uma aura que conferia poder aos participantes do sacramento por eles inventados.