terça-feira, 5 de novembro de 2013

Estudo Feito Pelo Irmão Acyr

Estudo no Livro de Êxodo                                             

                                  
          A saída de Israel do Egito é o fato histórico dominante no livro. Boa leitura!

          

Capítulo 1
"Tudo quanto é apenas humano, por muito sólido, brilhante e atraente que possa ser, está destinado a cair nas garras da morte e a abolorecer no silêncio do túmulo".
Êxodo1:1a5 – Podemos observar nestes cinco primeiros capítulos do livro de Êxodo um vislumbre da grande História de redenção que Deus tem para com Seus filhos. Vimos nos últimos capítulos de Gênesis que José fora vendido e entregue por seus irmãos e enviado para as cadeias do Egito, agora, vemos que, como consequência deste pecado, todos os irmãos de José descem, também, ao Egito, à terra da escravidão.
Quando pensamos na tipologia Bíblica e em José como um tipo do Senhor Jesus, vemos como ele foi entregue pelos seus irmãos nas mãos dos incircuncisos e vemos que grandes aflições encontrou em seu cativeiro egípcio antes da glorificação; logo em seguida, vemos seus irmãos também descerem para lá e serem confrontados com seus pecados em grande aflição e angústia até que a revelação de seu irmão José os confortasse. Como discípulos de Cristo, não é de se admirar que este mesmo mundo que O rejeitou venha a nos impor severas perseguições.  
Êxodo 1:6a10 – “....Eia, usemos de sabedoria para com eles, para que não se multipliquem, e aconteça que, vindo guerra, eles também se ajuntem com os nossos inimigos, e pelejem contra nós, e subam da terra”. Aqui vemos o plano astuto e de toda sabedoria humana forjada pelo rei do Egito que deseja destruir aquele povo de quem o Senhor dissera: “Serão como as estrelas dos céus e como a areia que está na praia do mar” (Gn.22:17); mas o que ele não contava e nem podia imaginar é que, quando se dá a intervenção do Senhor então toda soberba, vaidade e arrogância humana são lançadas por terra e, somente ao Senhor é dada toda Honra, Glória e Verdadeira Sabedoria.
Tudo quanto é apenas humano, por muito sólido, brilhante e atraente que possa ser, está destinado a cair nas garras da morte e a abolorecer no silêncio do túmulo. A leiva do vale há de cobrir as maiores honras e as glórias mais brilhantes do homem (Jó 21:33); a mortalidade está esculpida na sua fronte, e todos os seus projetos são evanescentes. Pelo contrário, tudo aquilo que está ligado e fundado em Deus permanecerá para sempre. “O seu nome permanecerá eternamente; o seu nome se irá propagando de pais a filhos” (Sl.72:17).
Que grande tolice do débil mortal que se levanta contra o Deus eterno arremetendo contra Ele “os pontos grossos de seus escudos” (Jó15:26). Era como se o monarca do Egito estivesse procurando deter com sua fraca mão, a maré do oceano, impedir a multiplicação daqueles que eram objetos dos propósitos eternos do Senhor. Por isso, embora pusessem “sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas .....mas....quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam, e tanto mais cresciam.... (Êx.1:11,12). Assim há de ser sempre. “Aquele que habita nos céus se rirá: O Senhor zombará deles” (Sl.2:4). Sobre a oposição dos homens e dos demônios cairá eterna confusão. Isto dá doce descanso ao coração, num ambiente onde tudo é, aparentemente tão hostil a Deus e tão contrário à fé. Se não tivéssemos certeza de que “a cólera do homem louvará” (Sl.76:10) sentir-nos-íamos abatidos frequentemente em face das circunstâncias e das influências que nos rodeiam neste mundo. Por isso, pela Graça de Deus “não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas” (IICor.4:18). E com esta certeza podemos dizer: “Descansa no SENHOR, e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos” (Sl.37:7).
A caminhada dos filhos de Deus neste mundo sempre terá este escopo, afinal, “andamos por fé e não por vista”. “Ainda não é manifesto o que havemos der ser”. “Enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor” (IICor.5:7; IJoão3:2; IICor.5:6). Como fato estamos no Egito, mas em espírito, na Canaã celestial. “...... a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fil.3:20). A fé põe o coração sob o poder das coisas divinas e invisíveis e, deste modo habilita-o a elevar-se acima das circunstâncias que existem aqui neste mundo onde reinam as trevas e a morte. Ah! Se tivéssemos essa fé infantil que se senta junto à fonte pura e eterna da verdade para beber da sua água, a qual reanima o espírito prestes a desfalecer e comunica energia ao novo homem em marcha para a casa do Pai!
As parteiras hebreias. Êx.1:17a22
Os versículos finais do capítulo 1 oferece-nos uma lição edificante com a conduta dessas mulheres tementes a Deus, Sifrá e Puá. Desafiando a ira do rei não executaram o seu plano cruel e por isso Deus lhes fez casas. “....... aos que me honram, honrarei” (ISm.2:30). Que possamos sempre nos lembrar desta lição e viver de acordo com ela.

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