segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Neemias Capítulo 4


                                                                               Irmão Acyr
"Você tem colocado guardas em seu coração contra os valores, conceitos e sonhos deste mundo? Você percebe claramente que é um santo separado para Deus? Que guardas você tem  colocado em seus olhos para que jamais sua mente venha a ser conformada com este século ou mundo?"

Ne.4:1 a 3 - E SUCEDEU que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito; e escarneceu dos judeus. E falou na presença de seus irmãos, e do exército de Samaria, e disse: Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-lhes-á isto? Sacrificarão? Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas? E estava com ele Tobias, o amonita, e disse: Ainda que edifiquem, contudo, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra.
Aqui está a condição do povo de Deus que deve edificar os muros de separação com o mundo. Essa atitude incomoda muito os inimigos de Deus. Eles acusam os servos de Deus de serem fracos e dizem que jamais conseguiremos edificar essa separação.

Ne.4:4 a 6 - Ouve, ó nosso Deus, que somos tão desprezados, e torna o seu opróbrio sobre a sua cabeça, e dá-los por presa, na terra do cativeiro. E não cubras a sua iniqüidade, e não se risque de diante de ti o seu pecado, pois que te irritaram na presença dos edificadores. Porém edificamos o muro, e todo o muro se fechou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar. Esta deve ser a resposta dos crentes: “Ouve ó nosso Deus que somos tão desprezados”. Nós somos desprezados porque andamos por fé e nossas ações são ações de fé que desafiam a lógica dos resultados do mundo. O mundo trabalha com metas e padrões que lhe são próprios, os crentes trabalham de forma “louca”, de forma sobrenatural, esperando resultados eternos e não materiais.
           
Ne.4:7 a 9 - E sucedeu que, ouvindo Sambalate e Tobias, e os árabes, os amonitas, e os asdoditas, que tanto ia crescendo a reparação dos muros de Jerusalém, que já as roturas se começavam a tapar, iraram-se sobremodo, E ligaram-se entre si todos, para virem guerrear contra Jerusalém, e para os desviarem do seu intento. Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles. O mundo reúne suas forças contra os servos de Deus. São maiores em número e possuem uma estratégia de fazer o povo de Deus perder o foco da construção do muro que divide os cidadãos celestiais dos cidadãos do mundo. “Porém oramos ao Nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite”. Você tem colocado guardas em seu coração contra os valores, conceitos e sonhos deste mundo? Você percebe claramente que é um santo separado para Deus? Que guardas você tem  colocado em seus olhos para que jamais sua mente venha a ser conformada com este século ou mundo? (Rom.12: 1e2).

Ne.4:10 - Então disse Judá: Já desfaleceram as forças dos carregadores, e o pó é muito, e nós não poderemos edificar o muro...“O pó é muito”. É muito trabalhosa a reconstrução, muitos desistem e querem viver no mundo sem barreiras.

Ne.4:11 - Disseram, porém, os nossos inimigos: Nada saberão disto, nem verão, até que entremos no meio deles, e os matemos; assim faremos cessar a obra. A estratégia do inimigo nunca muda: “Nada saberão disto, nem verão(ou perceberão), até que entremos no meio deles, e os matemos”. Esta tática do mundo é muito antiga, sorrateira e perspicaz. Ele entra no meio do povo de Deus, sem que o povo de Deus perceba, finge estar ajudando, finge ser amigo, e quando o povo se distrai com muitos afazeres e pouca oração, dá o golpe fatal e mata o povo espiritualmente restando apenas um ativismo humanista que parece cristianismo, mas não passa de uma entidade social filantrópica com poder para salvar o corpo, e perder a alma. A Igreja deve sempre fazer boas obras sociais, e como disse o Senhor: “Deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas” (Mt.23: 23).

Ne.4:12 a 14 - E sucedeu que, vindo os judeus que habitavam entre eles, dez vezes nos disseram: De todos os lugares, tornarão contra nós. Então pus guardas nos lugares baixos por detrás do muro e nos altos; e pus ao povo pelas suas famílias com as suas espadas, com as suas lanças, e com os seus arcos. E olhei, e levantei-me, e disse aos nobres, aos magistrados, e ao restante do povo: Não os temais; lembrai-vos do grande e terrível Senhor, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas mulheres e vossas casas. Não nos rendermos ao mundo, como Neemias: “Então pus guardas nos lugares baixos por detrás do muro e nos altos; e pus o povo pelas suas famílias com suas espadas, com suas lanças, e com seus arcos”. O povo deve estar muito bem armado com a espada do Espírito que é a Palavra, a lança que sobe ao Senhor que é a oração, e o arco que dobra nossa carne que é o jejum ao Senhor. Assim manteremos o mundanismo fora da Igreja do Senhor.

Ne.4:15 a 18 - E sucedeu que, ouvindo os nossos inimigos que já o sabíamos, e que Deus tinha dissipado o conselho deles, todos voltamos ao muro, cada um à sua obra. E sucedeu que, desde aquele dia, metade dos meus servos trabalhava na obra, e metade deles tinha as lanças, os escudos, os arcos e as couraças; e os líderes estavam por detrás de toda a casa de Judá. Os que edificavam o muro, os que traziam as cargas e os que carregavam, cada um com uma das mãos fazia a obra e na outra tinha as armas. E os edificadores cada um trazia a sua espada cingida aos lombos, e edificavam; e o que tocava a trombeta estava junto comigo...“Cada um com uma das mãos fazia a obra e na outra tinha as armas”. Esta deve ser sempre a atitude da Igreja: Toda a obra de edificação deve ser feita mantendo em punho as armas de combate do cristão. Temos que combater o bom combate da fé e estarmos armados contra os ardis de satanás e de seus emissários que são lobos em pele de ovelha (Mt.7:15).

Ne.4:19 a 21 - E disse eu aos nobres, aos magistrados e ao restante do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos apartados do muro, longe uns dos outros. No lugar onde ouvirdes o som da buzina, ali vos ajuntareis conosco; o nosso Deus pelejará por nós. Assim trabalhávamos na obra; e metade deles tinha as lanças desde a subida da alva até ao sair das estrelas...“Grande e extensa é a obra e estamos apartados do muro, longe uns dos outros”. Esta é uma estratégia fundamental para o combate que o povo de Deus deve sempre utilizar, ou seja, estar sempre juntos na Igreja, ninguém deve andar apartado da comunhão dos irmãos; “No lugar onde ouvirdes o som da buzina, ali vos ajuntareis conosco; o nosso Deus pelejará por nós”. A união do povo de Deus, redunda no favor e na ação de Deus em nosso favor.

Ne.4:22 a 23 - Também naquele tempo disse ao povo: Cada um com o seu servo fique em Jerusalém, para que à noite nos sirvam de guarda, e de dia na obra. E nem eu, nem meus irmãos, nem meus servos, nem os homens da guarda que me seguiam largávamos as nossas vestes; cada um tinha suas armas e água...“Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre” (João7:38). A água simboliza, muitas vezes, ações do Espírito Santo. No combate que hoje temos que enfrentar neste mundo sedutor, não podemos largar em nenhum instante, as armas do Espírito e o fluir de Suas águas.

OBS:. Para ler todo o Estudo do Livro de Neemias a partir do capítulo 1 >> CLIQUE AQUI

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